quinta-feira, 26 de junho de 2014

Pela EBI de Castelo de Neiva...

O Projeto da Estufa Biológica integrou, no início do ano letivo, três alunos abrangidos pelo Decreto-lei nº 3/2008 (Regime de Educação Especial-Currículo Específico Individual). A carga horária semanal do projeto foi de três blocos de noventa minutos distribuídos pelas terças (14:20h às 15:50h), quartas (09:45h às 11:35h) e quintas-feiras (10:50h às 12:20h). O grupo de trabalho desenvolveu três atividades de forma rotativa e paralela: horticultura, compostagem e expressão plástica associada às duas anteriores.

Relativamente à horticultura os alunos efetuaram ações de limpeza dos espaços interior e exterior da estufa e procederam ao tratamento e enriquecimento do solo com adubos orgânicos e composto produzido na escola. Para além de terem realizado sementeiras de rúcula, agrião, feijão e favas, os alunos plantaram pés de alface, couve-coração, brócolos, tomate, morangos, espinafre, orégãos, hortelã, coentros e salsa. Estes e outros produtos, como a abóbora e o pimento, foram vendidos à comunidade escolar, nas “Feirinhas da Estufa” realizadas ao longo do ano letivo. Com vista à otimização do espaço da estufa foi também construído um jardim vertical com recipientes reutilizados para plantação de ervas aromáticas. Os alunos adquiriram competências e conhecimentos para criarem e manterem a sua horta biológica de forma relativamente autónoma, sensibilizaram para a importância de hábitos alimentares saudáveis e contribuíram consequentemente para difusão de conceitos associados a um melhor ambiente. Utilizaram também os recursos da biblioteca da escola para realizarem pesquisa de informação sobre as propriedades nutritivas dos produtos cultivados.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Dia Mundial do Ambiente, pela APPACDM de Areosa

Responsabilidade ecológica é um conceito que apareceu a meados do século XX. Na sequência da 2ª Guerra Mundial e com a aceleração do desenvolvimento tecnológico e industrial criaram-se desequilíbrios e ultrapassaram-se os limites de autossustentabilidade da Natureza, danificando assim o futuro das gerações. Anteriormente a esta mudança, o que o ser humano danificava era reversível em certo modo, isto é, a Natureza conseguia reparar os danos que se iam acumulando ao longo do tempo.
 
Mas, então, o que é a Responsabilidade Ecológica? Responsabilidade Ecológica é cuidar e preservar a Natureza tendo em conta as gerações futuras, com vista ao seu bem-estar. É ter uma atitude crítica entre a relação homem/mulher-Natureza, ou seja, desenvolver continuamente uma ética ambiental. A Natureza tem direitos e valor por si própria, deve por isso ser protegida (respeitada) independentemente dos interesses imediatos do ser humano. O principal é conseguir que o homem/mulher compatibilize estes interesses com as consequências a longo prazo. Este é o grande fundamento da responsabilidade ecológica.

Na sua ausência, os grandes prejudicados são a própria Natureza (obviamente) e todos os habitantes da Terra que daqui a muitos anos a estarão a popular, mais conhecidos por gerações vindouras. Podemos afirmar que estas são (ou vão ser) seres humanos, e por essa razão, tem direitos, estando entre eles o de possuir um planeta “limpo”.

Nos dias de hoje, o maior problema ambiental é a poluição massiva e irrecuperável, seja de que tipo for. A destruição da camada de ozono e o consequente efeito de estufa, provoca o aumento da temperatura, que leva à fusão de calotes polares e a mudanças climáticas. A desflorestação, como por exemplo na Amazónia, que é vital para a manutenção dos níveis mínimos de oxigénio do planeta, é atualmente uma prática extremamente ameaçadora. Estas causas são provocadas pelo homem/mulher (económicas, infelizmente). Chegados a este ponto, podemos questionar que tipo de imagem de homem/mulher vamos transmitir ao longo do tempo e da qual as próximas gerações vão seguir? Se cada um de nós pensar nessas perguntas, se se questionar e refletir sobre elas, o mundo seria (e esperemos que seja) um lugar melhor. Todos temos direito a um lugar onde vivemos melhor, sejam gerações presentes ou futuras. Cada lata, papel, plástico, embalagem, ou até uma simples pastilha elástica que não atiramos para o chão faz a diferença. Não temos de nos dedicar a preservar o ambiente (ainda que há quem o faça e ainda bem), mas sim pelo menos preocupar-nos por ele. O planeta é nosso; não deveria ser das gerações vindouras também?

Texto produzido com contributos dos formandos, na área de escolaridade, com o apoio do Prof. Jesus Carlos.