sexta-feira, 5 de setembro de 2014

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Pela EBI de Castelo de Neiva...

O Projeto da Estufa Biológica integrou, no início do ano letivo, três alunos abrangidos pelo Decreto-lei nº 3/2008 (Regime de Educação Especial-Currículo Específico Individual). A carga horária semanal do projeto foi de três blocos de noventa minutos distribuídos pelas terças (14:20h às 15:50h), quartas (09:45h às 11:35h) e quintas-feiras (10:50h às 12:20h). O grupo de trabalho desenvolveu três atividades de forma rotativa e paralela: horticultura, compostagem e expressão plástica associada às duas anteriores.

Relativamente à horticultura os alunos efetuaram ações de limpeza dos espaços interior e exterior da estufa e procederam ao tratamento e enriquecimento do solo com adubos orgânicos e composto produzido na escola. Para além de terem realizado sementeiras de rúcula, agrião, feijão e favas, os alunos plantaram pés de alface, couve-coração, brócolos, tomate, morangos, espinafre, orégãos, hortelã, coentros e salsa. Estes e outros produtos, como a abóbora e o pimento, foram vendidos à comunidade escolar, nas “Feirinhas da Estufa” realizadas ao longo do ano letivo. Com vista à otimização do espaço da estufa foi também construído um jardim vertical com recipientes reutilizados para plantação de ervas aromáticas. Os alunos adquiriram competências e conhecimentos para criarem e manterem a sua horta biológica de forma relativamente autónoma, sensibilizaram para a importância de hábitos alimentares saudáveis e contribuíram consequentemente para difusão de conceitos associados a um melhor ambiente. Utilizaram também os recursos da biblioteca da escola para realizarem pesquisa de informação sobre as propriedades nutritivas dos produtos cultivados.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Dia Mundial do Ambiente, pela APPACDM de Areosa

Responsabilidade ecológica é um conceito que apareceu a meados do século XX. Na sequência da 2ª Guerra Mundial e com a aceleração do desenvolvimento tecnológico e industrial criaram-se desequilíbrios e ultrapassaram-se os limites de autossustentabilidade da Natureza, danificando assim o futuro das gerações. Anteriormente a esta mudança, o que o ser humano danificava era reversível em certo modo, isto é, a Natureza conseguia reparar os danos que se iam acumulando ao longo do tempo.
 
Mas, então, o que é a Responsabilidade Ecológica? Responsabilidade Ecológica é cuidar e preservar a Natureza tendo em conta as gerações futuras, com vista ao seu bem-estar. É ter uma atitude crítica entre a relação homem/mulher-Natureza, ou seja, desenvolver continuamente uma ética ambiental. A Natureza tem direitos e valor por si própria, deve por isso ser protegida (respeitada) independentemente dos interesses imediatos do ser humano. O principal é conseguir que o homem/mulher compatibilize estes interesses com as consequências a longo prazo. Este é o grande fundamento da responsabilidade ecológica.

Na sua ausência, os grandes prejudicados são a própria Natureza (obviamente) e todos os habitantes da Terra que daqui a muitos anos a estarão a popular, mais conhecidos por gerações vindouras. Podemos afirmar que estas são (ou vão ser) seres humanos, e por essa razão, tem direitos, estando entre eles o de possuir um planeta “limpo”.

Nos dias de hoje, o maior problema ambiental é a poluição massiva e irrecuperável, seja de que tipo for. A destruição da camada de ozono e o consequente efeito de estufa, provoca o aumento da temperatura, que leva à fusão de calotes polares e a mudanças climáticas. A desflorestação, como por exemplo na Amazónia, que é vital para a manutenção dos níveis mínimos de oxigénio do planeta, é atualmente uma prática extremamente ameaçadora. Estas causas são provocadas pelo homem/mulher (económicas, infelizmente). Chegados a este ponto, podemos questionar que tipo de imagem de homem/mulher vamos transmitir ao longo do tempo e da qual as próximas gerações vão seguir? Se cada um de nós pensar nessas perguntas, se se questionar e refletir sobre elas, o mundo seria (e esperemos que seja) um lugar melhor. Todos temos direito a um lugar onde vivemos melhor, sejam gerações presentes ou futuras. Cada lata, papel, plástico, embalagem, ou até uma simples pastilha elástica que não atiramos para o chão faz a diferença. Não temos de nos dedicar a preservar o ambiente (ainda que há quem o faça e ainda bem), mas sim pelo menos preocupar-nos por ele. O planeta é nosso; não deveria ser das gerações vindouras também?

Texto produzido com contributos dos formandos, na área de escolaridade, com o apoio do Prof. Jesus Carlos.
 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Mais um caso de sucesso...


A EB1 de Vila Fria está de parabéns… desde o início da sua participação no projeto “Da terra para a Terra” que tentávamos implementar uma horta, mas dada a localização e o terreno envolvente, sempre foi adiado.
No entanto, este ano letivo, com mais um pouco de coragem conseguiu-se finalmente chegar a este resultado...




segunda-feira, 7 de abril de 2014

As hortas e jardins de aromáticas das nossas escolas...

CE Lanheses
 
CE Lanheses

EB1/JI do Cabedelo

EB1/JI do Cabedelo

EB2,3/S Monte da Ola

EB2,3/S Monte da Ola

 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Valorização Orgânica

A valorização orgânica consiste na transformação da fração orgânica dos resíduos num corretivo orgânico natural.
A valorização orgânica traduz-se assim no processo de compostagem: processo biológico natural efetuado em condições controladas. Assim, são as bactérias, fungos e outros microrganismos que decompõem a matéria orgânica de uma forma aeróbia (na presença de oxigénio), transformando-a num produto estável, o composto. Produz-se, assim, uma mistura rica em nutrientes que pode ser utilizada como fertilizante orgânico.


Compostagem Industrial
Para obter um produto de elevada qualidade é fundamental a separação da matéria orgânica. Normalmente, para este processo correr da melhor forma possível, são implementados circuitos específicos de recolha seletiva de matéria orgânica, nomeadamente em grandes produtores, como restaurantes, mercados, feiras e cantinas.

Para uma melhor compreensão, será usado o exemplo da Central de Valorização Orgânica da LIPOR. A unidade da LIPOR está dividida em quatro operações básicas:

- A preparação da mistura a compostar
Os resíduos entregues na Central são depositados no cais de descarga. Dada a diferente proveniência dos vários circuitos é necessário realizar uma mistura destes resíduos (resíduos verdes e resíduos de restauração) de forma a otimizar o processo de compostagem.

- Compostagem
A compostagem é realizada em túneis, nos quais as condições do processo (temperatura, humidade e pH) são rigorosamente controladas. O processo de compostagem tem a duração de, aproximadamente, 1 mês.

- Afinação do composto
Ao longo de todo o processo, a utilização de crivos e separadores magnéticos permite a eliminação de alguns contaminantes que possam aparecer (plásticos, latas).

- Armazenamento e ensacamento
No final do processo, haverá um espaço reservado ao armazenamento do produto, bem como um sistema de ensacamento e peletização. Isto permite a comercialização do composto ensacado ou em grânulos, adaptando-se a novas aplicações.


Compostagem Doméstica
Atendendo a que a maior percentagem dos resíduos produzidos é de natureza orgânica, a compostagem é, sem dúvida, uma das formas mais eficazes de valorização dos resíduos orgânicos.
Além do processo a nível industrial, todos aqueles que tenham um pequeno quintal ou jardim, podem fazer a sua parte: a compostagem caseira.
Na compostagem caseira, basta acondicionar os resíduos orgânicos num compostor, mantendo as condições de arejamento e humidade. O processo desenrolar-se-á naturalmente.




sexta-feira, 7 de março de 2014

Logotipo do Projeto "Da terra para a Terra"



O logotipo escolhido para ser a imagem do projeto teve em conta os seus principais objetivos e temas explorados.

Pretendemos transmitir conhecimentos acerca da gestão de resíduos, nomeadamente formas de tratamento e valorização, assim como permitir aos participantes refletir e analisar questões atuais como o consumo excessivo de produtos, a produção excessiva de resíduos. Queremos também potenciar o conceito de responsabilidade social e individual em matéria de resíduos sólidos urbanos e promover hábitos de reutilização de resíduos no geral e valorização de resíduos orgânicos em particular, por via da compostagem.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Tratamento de Resíduos: Separação Multimaterial

Depois de recolhidas, as embalagens usadas são transportadas para a Estação de Triagem, onde são submetidas a uma separação ainda mais rigorosa por tipo de material.

Por exemplo, os metais são separados em ferrosos e não ferrosos; os plásticos em PET (politereftalato de etileno), PET-óleo, PEAD (polietileno de alta densidade), plásticos mistos, filme entre outros. Também as embalagens de ECAL (Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos) são separadas de todos os outros resíduos.


A triagem confere aos resíduos a homogeneidade e qualidade necessárias à sua reciclagem. Depois deste processo de seleção, os resíduos de embalagens são enfardados, por tipo de material, e reencaminhados através da Sociedade Ponto Verde, para empresas que procedem à sua reciclagem.

Nas indústrias recicladoras, os materiais separados são utilizados como matérias-primas, com as vantagens ambientais e económicas que daí advêm, tais como poupança de recursos naturais e matérias-primas, de água e energia.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O que fazer com os Resíduos: Parte 3

Outras Fileiras de Resíduos

O ciclo de vida de determinado material compreende normalmente cinco fases:
matéria-prima (recurso), produção (produto), comercialização, consumo e gestão enquanto resíduo. A legislação comunitária tem vindo a aumentar a responsabilização do produtor, o que se traduz na obrigação de retomar e valorizar materiais e na obrigação do cumprimento de metas quantificadas de reutilização/reciclagem.
As entidades gestoras são responsáveis pelos sistemas integrados de gestão de determinados resíduos, sendo da competência dos sistemas de gestão o encaminhamento dos resíduos para valorização, tratamento e/ou destino final adequado, por intermédio da respetiva entidade gestora.

Embalagens e Medicamentos Fora de Uso
As embalagens e medicamentos fora de uso são todos os produtos e respetivas embalagens que foram usadas para o combate e tratamento de doenças e que já não são necessários ou ultrapassaram o prazo de validade.
As farmácias assumem a responsabilidade da receção deste tipo de resíduos, conforme os procedimentos de segurança estabelecidos.

Embalagens de produtos fitofarmacêuticos
Este fluxo de resíduos, abrangido por um sistema de gestão próprio, inclui os resíduos de embalagens primárias de produtos fitofarmacêuticos codificados na Lista Europeia de Resíduos (Portaria nº 209/2004, de 3 de Março) sob o código 15 01 10 ("embalagens contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas"), ou seja, as embalagens que estão em contacto direto com os produtos fitofarmacêuticos, classificadas como resíduos perigosos.
Estão incluídas no âmbito do sistema de gestão destes resíduos - Valorfito - Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura - as embalagens primárias de produtos fitofarmacêuticos com uma capacidade inferior a 250 l/Kg.

Pneus Usados
Pneus de que o respetivo detentor se desfaça ou tenha a intenção ou a obrigação de se desfazer e que constituam resíduos, ainda que destinados a reutilização (recauchutagem). Consideram-se pneus, aqueles utilizados em veículos motorizados, aeronaves, reboques, velocípedes e outros equipamentos, motorizados ou não motorizados, que os contenham.
Para mais informações pode ser contactada a VALORPNEU- Sociedade de Gestão de Pneus, Lda, que os encaminha para valorização energética.

Pilhas e Acumuladores
Pilhas e acumuladores não reutilizáveis são abrangidos pela definição de resíduo. A definição de pilha consiste em qualquer fonte de energia elétrica obtida por transformação direta de energia química, constituída por um ou mais elementos primários, não recarregáveis.
Define-se como acumulador qualquer fonte de energia elétrica obtida por transformação direta de energia química, constituída por um ou mais elementos secundários, recarregáveis.
Os acumuladores de veículos industriais e similares definem-se como quaisquer acumuladores utilizados em veículos ou para fins industriais ou similares, nomeadamente como fonte de energia para tração, reserva e iluminação de emergência.
Estes resíduos devem ser depositados nos pilhões existentes junto dos Ecopontos e em diversos locais, como supermercados, escolas, lojas, etc. Depois de recolhidos, são enviados para a Ecopilhas – Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores, Lda., que garante a respetiva reciclagem e, ou valorização energética.

Veículos em Fim de Vida
Consideram-se veículos em fim de vida os veículos que constituem um resíduo, ou seja, qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer, de acordo com a legislação em vigor.
Em Viana do Castelo, o ponto de receção é a RECIFE – Desmontagem de Veículos, Lda, onde os veículos em fim de vida são desmantelados, ou seja, os seus componentes são removidos e separados, com vista à sua despoluição e à reutilização, valorização ou eliminação dos materiais que os constituem. Após a operação de desmantelamento, os materiais são compactados e enviados para a respetiva entidade gestora, a Valorcar, que os encaminha para reutilização, reciclagem, valorização energética ou eliminação.

Residuos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
Resíduo, incluindo todos os componentes, subconjuntos e consumíveis que fazem parte integrante de equipamentos elétricos e eletrónicos (EEE), no momento em que estes são rejeitados. Entendem-se por este tipo de equipamentos, todos aqueles que estão dependentes de correntes elétricas ou campos eletromagnéticos para funcionar corretamente, bem como os equipamentos para geração, transferência e medição dessas correntes e campos.
Há vários tipos de REEE:
- Pequenos e grandes eletrodomésticos
- Equipamentos informáticos e de telecomunicações
- Equipamentos de consumo
- Equipamentos de iluminação
- Ferramentas elétricas e eletrónicas
- Brinquedos e equipamento de desporto e lazer
- Ferramentas elétricas e eletrónicas
- Aparelhos médicos
- Instrumentos de monitorização e controlo
- Distribuidores automáticos
Depois de recolhidos, estes resíduos são enviados para a Amb3E - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos e para a ERP – European Recycling Platform, que os encaminha para reciclagem.

Óleos Minerais Usados
Óleos industriais lubrificantes de base mineral, óleos dos motores de combustão e dos sistemas de transmissão, óleos minerais para máquinas, turbinas e sistemas hidráulicos e outros óleos que, pelas suas características, lhes possam ser equiparados, tornados impróprios para o uso a que estavam inicialmente destinados.
Depois de recolhidos, são enviados para a SOGILUB – Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda., que os encaminha para reciclagem, regeneração ou valorização energética.

Óleos Alimentares
Os óleos alimentares constituem um resíduo de acordo com a definição constante da alínea u) do artigo 3.º do Decreto -Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro. A gestão de óleos alimentares usados realiza -se de acordo com os princípios da autossuficiência, da prevenção e redução, da hierarquia das operações de gestão de resíduos, da responsabilidade pela gestão, da responsabilidade do cidadão, da regulação da gestão de resíduos e da equivalência, previstos no regime geral da gestão de resíduos, aprovado pelo Decreto-Lei mencionado anteriormente.
A recolha seletiva de óleos alimentares usados evita a contaminação do ambiente, em particular o tratamento de água contaminada nas Estações de Tratamento de Águas Residuais. A transformação em matéria-prima para várias indústrias e utilizações é ainda uma mais-valia económica da reciclagem desses óleos, com destaque para a produção de biodiesel, um combustível ecológico cada vez mais utilizado, mas também para o fabrico de componentes para sabão, cosméticos e biodiesel.

Resíduos de Construção e Demolição
Os resíduos de construção e demolição (RCD) referem-se aos provenientes de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação e demolição e da derrocada de edificações. São resíduos de constituição não homogénea, com frações de dimensões variadas, as quais podem ser classificadas como resíduos perigosos, não perigosos e inertes.
De acordo com estimativas comunitárias, a construção civil gera uma quantidade de RCD equivalente a 22% do total de resíduos produzidos na União Europeia. Em Portugal, e com base na proporção apresentada pela UE, estima-se uma produção de 7,5 milhões de toneladas respeitantes ao ano de 2005.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O que fazer com os Resíduos: Parte 2

Resíduos de Embalagem

Para que todas as vantagens da reciclagem sejam uma realidade, é necessário que todos colaborem, separando os materiais e colocando-os nos locais apropriados.


Os ecopontos são constituídos por três contentores de cores diferentes: azul, amarelo e verde. Destinam-se à deposição seletiva do papel e cartão, das embalagens de plástico e metal e do vidro.





sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O que fazer com os Resíduos: Parte 1

A política dos 3R's

Todos nós contribuímos para a produção de resíduos e, como tal, devemos também contribuir para a resolução dos problemas que daí advêm. Desta forma, torna-se necessária uma mudança de atitude relativamente aos resíduos.


Redução
Este é o primeiro passo para diminuirmos a quantidade de resíduos que produzimos. As medidas de redução originam poupanças significativas em matérias-primas, energia, consumo de água e nos custos relacionados com a gestão de resíduos. Passa por um consumo mais regrado de bens e gestão mais adequada dos resíduos, evitando o seu encaminhamento para o lixo.

Reutilização
Reutilizar significa utilizar mais do que uma vez um determinado produto, não necessariamente para o mesmo fim para o qual foi concebido, aumentando assim o seu tempo de vida útil.

Reciclagem
A reciclagem traduz-se na valorização de determinados resíduos, nomeadamente papel e cartão, vidro e embalagens de plástico e metal. Através deste processo é possível recuperar ou regenerar diversos materiais, dando posteriormente origem a novos produtos.
É também uma forma de diminuir a quantidade de resíduos, poupando recursos naturais como água, energia e matérias-primas nobres (madeira, petróleo, etc).
No entanto, a reciclagem não é um processo infinito. Por exemplo, no que respeita à reciclagem do papel, as fibras de celulose só podem ser recicladas, em média, 3 a 5 vezes. Quer isto dizer que, apesar das altas taxas de eficiência que se possam conseguir no processo de reciclagem, haverá sempre necessidade de adicionar fibras virgens para substituir fibras degradadas.
Por outro lado, a contaminação dos resíduos com determinadas substâncias, impede a reciclagem dos materiais. Por exemplo: a contaminação de resíduos de papel ou de plástico com produtos orgânicos, ou a existência de materiais que impossibilitam a reciclagem, tais como fotografias, papéis e cartões encerados, parafinados, oleados, papéis de fax, autocolantes, papéis e cartões revestidos ou laminados com filme plástico e/ou folha de alumínio, entre outros.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Impate dos Resíduos no Ambiente

Os resíduos são resultado de inúmeras atividades de produção e consumo que têm lugar na nossa sociedade. Estas atividades são alimentadas por recursos naturais (matérias-primas e energia) que entram no ciclo económico desempenhado determinada função ou serviço. Mais cedo ou mais tarde, caso não sejam reaproveitados, estes recursos retornam ao ambiente mas sob a forma de resíduos ou emissões que constituem desperdícios das referidas atividades.


Desta forma, os resíduos são produzidos em todas as etapas do ciclo de vida de um produto. Desde a extração das matérias-primas, produção, embalamento e utilização até ao tratamento e deposição final. A excessiva produção de resíduos tem várias consequências para o ambiente das quais se destacam as seguintes:

Diminuição dos recursos naturais O solo, o ar, a água, os metais, a flora, a fauna e os combustíveis fósseis constituem um recurso valioso, do qual depende a vida dos seres vivos, nomeadamente a do ser humano. Os recursos naturais podem ser classificados em renováveis (podem ser restaurados a curto prazo, se geridos corretamente; por exemplo, as árvores) ou não renováveis (recursos que se vão esgotar definitivamente; por exemplo, o petróleo). No entanto, alguns recursos considerados renováveis podem transformar-se em não renováveis se forem utilizados de forma desregrada (por exemplo, o solo fértil).

Poluição Os resíduos constituem um iminente perigo para o ambiente, bem como uma ameaça cada vez maior para a saúde e para o atual modelo de vida da sociedade. Substâncias como os metais pesados, pesticidas, tintas e solventes são alguns poluentes perigosos que se acabam por acumular ao longo da cadeia alimentar atingindo o ser humano, que se encontra no topo desta cadeia. Muitas vezes o Homem apresenta elevadas concentrações destas substâncias perigosas nas suas células ou tecidos. Infelizmente, algumas pessoas depositam os seus resíduos em locais inapropriados, contribuindo para o aparecimento de pequenas lixeiras. Estas poderão entrar em combustão, produzindo maus cheiros e ser responsáveis pela poluição da água e dos solos.

Problemas ao nível da saúde pública No lixo em decomposição podem desenvolver-se microrganismos perigosos para a saúde pública. Estes microrganismos podem ser transportados por insetos, roedores e outros animais, contaminando os alimentos, que mais tarde, serão ingeridos pelo Homem. Doenças como o tétano, a salmonelose e a tuberculose podem ser transmitidas por estes animais. Mesmo nas pequenas deposições ilegais de resíduos, a água da chuva, ao atravessar o lixo, arrasta os micróbios e substâncias poluentes até às águas subterrâneas que alimentam as fontes e os poços. Quando essa água contaminada é consumida, podem-se contrair diversas doenças, muitas delas fatais.

Elevado tempo de permanência no meio natural Os resíduos podem acumular-se durante meses ou décadas, até serem degradados, no meio ambiente. O tempo de decomposição dos resíduos depende de muitos fatores, de entre os quais se destacam a humidade, o calor e a natureza dos próprios materiais.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Passado um ano...

Passado um ano de muito trabalho e muita evolução é a altura de fazer um balanço...

No ano letivo anterior tivemos cerca de 38 escolas envolvidas no projeto e durante o ano letivo foram desenvolvidas cerca de 160 atividades práticas com os alunos abrangendo os diferentes assuntos ligados à gestão e tratamento de resíduos, sua valorização e hortas escolares.


No ano letivo atual, 2013/2014, teremos particular atenção às hortas escolares e iremos desenvolver em todas as escolas envolvidas espaços onde os alunos poderão trabalhar os conceitos de biodiversidade, organização e interações entre espécies.